Os Claustros em LEGO
4554 peças.
4,9 Kg de peso.
Uma pequena fortuna gasta.
Uma enormidade de tempo dispendido.
Uma enorme satisfação com o projecto e o resultado final!
O resultado final pode ser visto numa série de 14 vídeos, a começar neste link.
Blog do 357/77, desde os tempos do Colégio até à eternidade...
Posted by
Pedro Chagas
at
14:56
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
22:12
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
10:06
5
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
18:31
2
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
18:32
1 Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
21:44
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
22:17
2
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
17:51
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
20:36
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
17:25
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
12:41
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
19:39
2
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
12:48
10
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
00:08
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
16:14
0
Comentários
Posted by
Pedro Chagas
at
23:18
0
Comentários
Continuação de Gratidão (Parte I).
Um dia, de visita ao Colégio para "farejar" nos negativos deixados pelo Sr. Delgado, encontrei o Prof. Dario. Já me tinham dito que ele ia lá regularmente, geralmente duas vezes por semana, ficava um bocado pelo Bar de Oficiais, almoçava na Messe de Oficiais, e regressava a casa.
O número de professores (e restantes funcionários) do seu tempo ia-se reduzindo progressivamente, mas ainda arranjava companhia para uma conversa ou uma "cartada". Em relação aos oficiais, com excepção dos Antigos Alunos, havia alguma indiferença face a alguém que era considerado um símbolo de um tempo que eles não viveram, e agora o que lhes interessava era o presente, cheio de indefinições quanto ao Colégio e às próprias Forças Armadas. Deixavam-no entrar e estar à vontade, mas tratavam-no sem grande deferência ou proximidade.
Sentámo-nos no Bar de Oficiais e conversámos longamente.
Nunca pertenci à Classe Especial, nem sequer estive perto. Fui aluno do Prof. Dario no 1º e 2º anos, tendo sido seguramente um dos 20% piores alunos que lhe passaram pelas mãos. Ainda assim, foi um dos professores que mais me marcou, pela exigência que tinha para com o seus alunos, pelo apoio que lhes dava para ultrapassarem os seus limites, pela dedicação que tinha ao Colégio, etc., e foi isso que tive a oportunidade de lhe dizer nessa tarde.
Ele ficou surpreendido - possivelmente não esperava que esta "confissão" viesse de um aluno que só não esteve no 3º Grupo quando havia 4 Grupos... - e emocionado, o que era frequente acontecer quando encontrava um Antigo Aluno.
Mas eu também fiquei emocionado e "estiquei-me" ainda mais... disse-lhe que havia muitos Antigos Alunos que gostavam de ter uma oportunidade de lhe manifestar o seu reconhecimento, e que eu haveria de, na medida das minhas capacidades, trabalhar para que isso fosse possível.
Nos anos seguintes surgiram várias ideias, umas mais formais, outras mais espontâneas, outras "megalómanas"... até finalmente surgir a oportunidade perfeita: a atribuição por parte da AAACM do Prémio Barretina "Amigos do Colégio".
A oportunidade era perfeita porque era só entre o Prof. Dario e os seus alunos; era perfeita porque ocorria num evento com bastante dignidade, o jantar que reúne anualmente quatro centenas de Antigos Alunos de todas as idades num espaço de grande prestígio; era perfeita porque este se trata do único prémio que é atribuído pela Associação a quem não é Antigo Aluno. Para além de ser perfeita, essa oportunidade, embora estivéssemos longe de o imaginar, seria também a última, uma vez que poucos meses depois o Prof. Dario deixaria fisicamente a nossa companhia.
O Prof. Dario subiu ao palco e recebeu o prémio das mãos do Presidente da AAACM, perante um aplauso forte, longo e de pé. Fez um discurso simples e sentido, de quem não trabalhou a pensar em distinções, mas sim em ensinar e educar.
Obrigado, Prof. Dario. Sentirei sempre a sua presença.
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
3
Comentários
Continuação de Os 25 Anos de Entrada (Parte X).
Esta sim, é a placa dos 25 anos de entrada do curso de 1977/85.
A fotografia apresentada em Os 25 Anos de Entrada (Parte X) era apenas um trabalho de edição fotográfica de má qualidade.
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários
Apesar de ter terminado a sua carreira como professor em 2005, o Prof. Sena Neves, mas conhecido como "Bata", acedeu a dar uma aula de Matemática por ocasião da comemoração dos 25 anos de saída do curso de 1977/85.
Segundo o próprio, foi uma "dupla maldade", porque teve que preparar a aula e porque esta substituiu a missa habitualmente existente na agenda das visitas dos cursos.
O vídeo da aula está neste link. São 30 minutos "imperdíveis" para quem foi aluno do "Bata".
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários
"Faz hoje [12 de Maio de 2010] 28 anos que fomos para o aeroporto receber o papa João Paulo II, no nosso 5º ano.
Perfilados dum lado e do outro da Avenida que liga as Partidas ao Relógio, e com imenso povo apertado por trás de nós, mas sempre respeitoso, esperámos uma hora ou mais, em farda de gala e em sentido, para cada um de nós fazer continência durante apenas dois segundos, à medida que o Rolls-Royce do Papa passava por nós.
Mesmo sendo tão breve, foi para mim um momento emocionante, que compensou largamente a semana de treinos a praticar o fazer e desfazer sequencial da continência."
Manuel de Freitas (204/1977), por e-mail
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários
Continuação de Os 25 Anos de Entrada (Parte IX).
Hoje, dia em que o curso de 1977/85 vai ao Colégio comemorar os 25 anos de saída, este blog continua a publicar as fotografias dos 25 anos de entrada. Há algum atraso, mas é perfeitamente recuperável.
Algumas "más línguas" dizem que a placa do curso de 1977/85 é uma cópia da placa do curso de 1976/84. Aqui fica uma fotografia, e os leitores que tirem as suas conclusões.
Continua em Os 25 Anos de Entrada (Parte X) - Errata.
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
1 Comentários
O livro "'Ratas' - Memórias do Colégio de há 50 anos", da autoria do Rui Sá Leal (502/1959), é sem dúvida um prazer raro.
Começando pelo sentido real do termo, há que referir que livro foi escrito por ocasião dos 50 anos de entrada do curso de 1959 e editado através de uma edição de autor, com uma tiragem limitada. Se tiver a procura que merece, rapidamente se esgotará.
O livro descreve, na primeira pessoa, a experiência do autor enquanto "Rata" no ano lectivo de 1959/60, desde as provas de admissão até às "férias grandes".
Ao longo das suas quase 200 páginas desfilam todos os aspectos da vida Colegial, como as tradições, os castigos, a relação com a família, os graduados, os oficiais, os professores, as instalações, as alcunhas, a gíria, enfim, todos os momentos que contribuem para a experiência única que é o Colégio, descritos por um miúdo de 10 anos, numa linguagem simples e agradável.
Para além desta linha de orientação central, o autor descreve também algumas situações que aconteceram nos anos lectivos seguintes e faz um enquadramento da situação que se vivia no País no início da década de 60 do século XX, elemento fundamental para a contextualização das situações relatadas.
O livro contém ainda várias fotografias, reproduções de documentos da época, e um conjunto de ilustrações da autoria do Pedro Massano (487/1958) que retratam com humor vários aspectos da vida Colegial.
E como era o Colégio de há 50 anos? Surpreendentemente parecido com o meu. O mesmo ritmo, os mesmos ideais, a mesma experiência, apenas com (muito) mais formaturas. Reencontrei o Mestre Pina Lopes, o Dr. Cruz Pinto, o Ten. Dario Fernandes, o Cap. Vitória, o Ten. Abranches de Sousa, o Ten. [Mário] Lemos, o Mestre Oliveira (ainda não tinha a alcunha de "Baco")...
Achava eu que havia alguma inovação na criação da Liga Anti-Cavalo (L.A.C.), mas fui surpreendido ao ler que "[...] começavam a despontar alguns indefectíveis candidatos a membros da L.A.Ca., acrónimo da 'Liga Anti-Cavalo', uma espécie de O.N.G. colegial, cujo objectivo era a extinção absoluta da face da Terra de todo e qualquer cavalo [...]".
"[...] Já sabíamos que [...] 'infelicidade', mais que uma tragédia ou um azar, era, no Colégio, uma piada sem graça nenhuma [...]", pode ler-se mais à frente, e eu, que era o "rei da infelicidade", fiquei a saber que esta expressão já tinha pelo menos 20 anos na gíria Colegial.
Uma parte especialmente interessante é a descrição do "braço de ferro" que se viveu entre os alunos e a Direcção em 1962, com greves de fome, suspensões e expulsões. Um exemplo de união onde vários alunos pagaram caro pela defesa dos seus ideais.
Ao ler o livro, voltei a sentir-me outra vez com 10 anos, e também eu percorri de novo cada recanto do Colégio e revi cada experiência. Lê-lo foi um prazer. Um prazer raro, pelas boas memórias que me trouxe.
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários
As más notícias: José Alberto Carvalho fez aos jornalistas da RTP o que nenhum profissional que se preze gosta que lhe façam: deu-lhes conselhos sobre como se devem comportar na sua vida privada.
As boas notícias: pelo menos um deles estava a precisar.
Na realidade, nenhum jornalista devia sentir-se ofendido com a atitude de José Alberto Carvalho. O que o Director de Informação da RTP fez foi recordar aos jornalistas que um jornalista, para além de ser sério, tem que parecer sério, para bem da sua própria reputação e da empresa para a qual trabalha.
Ainda que um jornalista seja livre de exprimir a sua opinião nas redes sociais, sempre que o faz está a condicionar a forma como os espectadores, leitores ou ouvintes vão interpretar o seu trabalho e a posição do órgão de comunicação social para o qual trabalha. Pedir aos jornalistas que ponderem as posições pessoais que assumem, e que as assumam explicitamente como pessoais, não me parece nada estranho, e muito menos abusivo.
O jornal "24 Horas" apresentou a notícia de uma forma equilibrada, descrevendo as reacções dos jornalistas como positivas, com algumas reservas no ponto relacionado com os amigos nas redes sociais (o ponto 5).
A terminar, a notícia refere que "'eventualmente, terão sido detectados alguns exageros' [...] ao que o 24horas pôde apurar, o jornalista José Ramos e Ramos poderá ter sido um dos casos [...] o repórter tem um site onde tinha por hábito relatar detalhes das suas reportagens [...] o jornalista esclarece: 'não me sinto visado [...] os princípios que são invocados, os da ética e deontologia, todos nós cumprimos'".
Permitam-me discordar.
O jornalista José Ramos e Ramos, precisamente o que diz "isto não é para mim", tem, no seu site e em comentários deixados em outros sites, manifestado uma posição claramente contrária ao Colégio Militar. Até aqui tudo bem, está no seu direito de ter uma opinião e de a manifestar, como qualquer cidadão. No entanto, no passado dia 22 de Outubro, pelas 13 horas, na cobertura de uma manifestação contra a violência no Colégio Militar, o Jornalista José Ramos e Ramos usou os meios colocados à sua disposição pela sua entidade patronal para, de uma forma claramente parcial, suportar a sua posição pessoal.
Também já circulou por diversas mailing lists de Antigos Alunos a história de uma Grande Reportagem que estaria a ser preparada pela RTP e que daria uma imagem extremamente negativa do Colégio. Adivinhem quem a fez (ou está a fazer), e com que posições pessoais essa reportagem está alinhada.
José Alberto Carvalho fez bem em lançar este "aviso à navegação". Quem faz o seu trabalho de forma profissional, respeitando a ética e a deontologia da profissão, percebe que não tem nada a recear. Por outro lado, quem quiser utilizar os meios e o tempo de antena da RTP para defender as suas causas pessoais, deve ter percebido a mensagem de que essa atitude não será bem aceite.
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários
O Igeménio Tadeu, Antigo Aluno nº 11 de 1934, era professor de ginástica no Colégio na altura em que lá estive, e chegou a ser meu professor em alguns (poucos) anos.
O Tadeu não era professor da Classe Especial, e por isso não colocava alunos a voar por cima de mesas alemãs impulsionados de forma razoavelmente aleatória por uma cama elástica; a "acrobacia" mais arriscada para alunos do 3º grupo era saltar um plinto em extensão com os pés juntos: fazer a chamada no trampolim, voar por cima do plinto, apoiar as mãos no outro extremo, encolher os joelhos para o peito e fazer passar os pés por entre as mãos.
Apesar da pouca sofisticação da manobra, era frequente os alunos não conseguirem executar os passos todos; quando os pés não conseguiam passar por entre os braços e "encravavam" na extremidade do plinto, o resultado era geralmente uma queda desamparada para a frente, apesar da ajuda voluntariosa do Tadeu.
Enquanto o desgraçado do aluno se torcia com dores no meio do chão, achando que tinha partido qualquer coisa, o Tadeu exclamava o seu famoso "põe água fria que isso passa", e lá ia o aluno até à casa de banho efectuar o tratamento de acordo com a prescrição.
Não é credível que na formação ministrada no INEF (actual Faculdade de Motricidade Humana) na década de 40 atribuíssem à água fria poderes curativos instantâneos sobre fracturas de ossos ou roturas musculares, mas o que é um facto é que o Tadeu parecia acreditar em tais poderes.
Nunca vi o Tadeu manter na aula um aluno que estivesse magoado. O "põe água fria que isso passa" significava simplesmente "vence a pieguice e a dor, percebe onde é que fizeste asneira e volta a tentar de imediato, porque se conseguires fazer bem vais ganhar confiança e fazer melhor no futuro, mas se desistires o plinto parecerá maior da próxima vez e podes não conseguir voltar a passá-lo".
Ainda hoje, quando vejo uma "Amélia" vacilar à primeira dificuldade, ficar a lamentar-se e querer desistir, lembro-me logo do Tadeu, e do seu "põe água fria que isso passa".
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
5
Comentários
Continuação de Os 25 Anos de Entrada (Parte VIII).
O "Rodinhas" (79/1977) em conversa com o Prof. Marques da Costa e o Coronel Souto.
Continua em Os 25 Anos de Entrada (Parte X).
Posted by
Pedro Chagas
at
00:01
0
Comentários